O que sua relação com o dinheiro diz sobre você?

Dinheiro. O que você sente ao ler essa palavra? São sentimentos mais próximos do medo, da angústia, da insegurança ou da liberdade, felicidade e da confiança? Entender como nos relacionamos com o dinheiro pode ser um intenso processo de cura pessoal e também a chave para sair da escassez em direção à abundância. Essas mudanças só ocorrem através de ações de ressignificação e compreensão de nossas limitações, dos nossos valores e modos de expressão aqui na vida.

A terapeuta e facilitadora do curso Criação de Realidade e Dinheiro de Inkiri Piracanga, Celeste Chiarotti, explica que um dos nossos principais bloqueios em relação ao dinheiro começa no entendimento do que significa essa ferramenta de troca.

“O dinheiro é uma das nossas mais fortes energias de materialização, de realização. O que precisamos notar é que ele é uma energia neutra, porém maleável”, diz Celeste. “É um papel que indica a quantidade de energia de materialização que você tem. Se você não tem a suficiente quantidade de energia que precisa para se manifestar ou materializar o que você deseja, quer dizer que de alguma forma você está se limitando como ser criador que é”, completa.

“Somos todos seres materializadores. Se o dinheiro é uma energia de manifestação, precisamos ter um relacionamento fluido com ele”, afirma Celeste.

RECONHECENDO SEUS PROGRAMAS MENTAIS

Segundo a terapeuta, três principais programas mentais sustentam a nossa relação negativa com o dinheiro: o Medo da escassez; Dinheiro como sofrimento; e “Dinheiro sujo”.

O “medo da escassez” é notado em pensamentos como “meu dinheiro vai acabar” ou “preciso acumular”. Já o “dinheiro como sofrimento” está vinculado aos sentimentos de “ganhar dinheiro é difícil” ou “preciso trabalhar muito, trabalhar com o que não gosto para ter dinheiro”. O terceiro programa do “dinheiro sujo” apresenta padrões como: “Só tem muito dinheiro quem é corrupto” ou “dinheiro corrompe as pessoas”.

MUDANDO SUA RELAÇÃO COM O DINHEIRO

A terapeuta explica que identificar essas crenças limitantes pode ser determinante quanto à maneira que o dinheiro se manifesta em sua vida. Para que você possa observá-las, Celeste indica três maneiras de ação e auto-observação.

FAZER DOAÇÕES E PERMITIR-SE RECEBER

Para Celeste, doar é a principal forma de curar suas limitações em relação ao dinheiro e de ver realmente onde você está. “Ao começar a doar, você abre uma porta para receber. Você coloca em funcionamento a lei de ação e reação. É como permitir um fluxo de energia que estava estagnado, entende? Assim começa o processo de cura”, diz.

“Por outro lado, se você não consegue doar, tem a oportunidade de observar este ‘não conseguir’. Esse bloqueio pode te mostrar traumas e feridas que ainda precisam ser trabalhados em sua vida”, avalia.

TRAZER CONSCIÊNCIA PARA SUAS ESCOLHAS

Outra maneira de trabalhar a relação com o dinheiro, segundo a terapeuta, está em trazer consciência para as suas escolhas e para onde você está encaminhando a sua energia de materialização. “Isso significa se perguntar para onde seu dinheiro está indo, sem fazer julgamentos, mas apenas trazendo clareza para sair do automático”, define.

“O que você está escolhendo sustentar através dessa sua energia de manifestação que é o dinheiro? O que você está decidindo apoiar e fortalecer com essas suas escolhas? Muitas das escolhas que fazemos no dia a dia não são conscientes. O fato de você começar a olhar, fará com que você veja se é realmente isso que você quer, se é para esses pontos que você quer direcionar sua energia de materialização”, afirma Celeste.

OBSERVAR A CARGA QUE VOCÊ DÁ AO DINHEIRO

A terceira forma é avaliar com que carga o dinheiro chega até você. De acordo com Celeste, isso está relacionado aos nossos sentimentos e a nossa sensação de liberdade e é mais uma maneira de identificar e trabalhar os nossos programas mentais. “Como o dinheiro chega até você? Ele vem de formas leves, gostosas, divertidas? Ou ele é pesado, sofrido, cansativo? O que faz ele ter essa carga para você? Pergunte-se qual é o nível de liberdade que você tem de mover essa energia?”, sugere a terapeuta.

COMPREENDENDO A ILUSÃO DE SEPARAÇÃO

O exame desses pontos vinculados ao dinheiro faz dele um suporte em nosso processo evolutivo e nos permite compreender melhor a nossa ilusão da separação do Todo.

“As carências que posso ter como ser humano estarão atreladas a qualquer tipo de dificuldade que posso ter com o dinheiro. Essas limitações de alguma forma fazem parte do meu sentimento de separação da minha missão, que também é uma separação de Deus”, explica. “Por isso, olhar para o modo como nos relacionamos com o dinheiro ajuda a ver onde a gente está em nosso processo evolutivo. É uma forma de entender pontos de dor que estão dentro da gente, influenciando o nosso dia a dia”, conclui Celeste.


Para se aprofundar neste tema, confira os próximos cursos relacionados ao tema do Dinheiro, Criação de Realidade, Abundância e Espiritualidade.

Criação de Realidade e Dinheiro, com Celeste Chiarotti | de 28 a 30 de julho

Inkiri Piracanga em São Paulo, com Celeste Chiarotti | palestra 30 de agosto

Dinheiro e Espiritualidade, com Amélia Clark | de 13 a 15 de outubro

Criação de Realidade e Dinheiro, com Celeste Chiarotti | de 15 a 17 de dezembro


Comunidade Inkiri

Esse texto foi escrito pela Comunidade Inkiri Piracanga. Com mais de 20 projetos, nos dedicamos a transformar nossa relação com a natureza, educação, alimentação, artes e sociedade. Temos como princípios o autoconhecimento e a espiritualidade na prática. Isso inclui muito trabalho interior e na matéria. Situada na Ecovila Piracanga, na Bahia (Brasil), nossa comunidade atua para que a natureza de Amor e Verdade do Ser Humano possa ser manifestada, inspirando cerca de 2 mil visitantes que recebemos anualmente de várias partes do mundo. Saiba como nos visitar.

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