#Saltos2018: Música Inkiri, a busca pelo amor através da inspiração

Começamos pela Música Inkiri! Nas próximas semanas, você vai acompanhar uma série de posts sobre os saltos que projetos da Comunidade e do Instituto Inkiri deram no ano que passou.

Foto dos colaboradores do projeto Música Inkiri

Em 2018, a Música Inkiri cresceu. E, para que isso fosse possível, o projeto viveu muitas mudanças. Tantas que pode ser necessário dar um mergulho em algumas ondas e vibrações sonoras para compreender a importância de cada uma das conquistas e até do próprio projeto. Ou não, se o seu coração já estiver bastante aberto.

Não entendeu? Tenha calma e relaxe! Acesse e ouça http://bit.ly/oucaamoremmim enquanto lê este texto! Tudo vai fazer sentido.

Antes de falarmos das transformações da Música Inkiri em 2018, você já pensou a respeito da diferença entre a imagem e o som? É a partir daí que Rael Godoy, coordenador do projeto, nos convida a compreender o poder da música.

A imagem que vemos pode ser facilmente alterada a partir do momento que fechamos os olhos ou mudamos a direção da cabeça, certo? Há um poder de escolha para o que olhar. Enquanto isso, o que ouvimos é o que a vida nos traz nos 360 graus que nos cercam. A não ser que deixemos de ouvir tudo de uma vez, ao tampar os ouvidos. “O som, a escuta, é um ‘sim’ desenfreado. Ou você está aberto a tudo, ou não está aberto a nada. É uma abertura para a imprevisibilidade da vida”, afirma o músico.

E quando escutamos ou cantamos uma música? “A gente joga a nossa voz para os nossos ossos, para que ela reverbere e venha para fora. Os ossos conduzem o som. Então, quando a gente escuta uma música, a gente não está escutando apenas com os ouvidos. A música faz o corpo inteiro vibrar e modifica a gente por dentro”, explica Rael. E é aí que entra o slogan da Música Inkiri: Vibrando Consciência e Conexão.

“Quando a música é direcionada para o despertar do Ser, para a essência, para a conexão com o lado espiritual das pessoas, eu vejo que ela tem um poder muito grande”.

Rael Godoy

De acordo com Rael, querendo ou não, se uma pessoa está ouvindo uma música, o som está trabalhando dentro dela. “E às vezes a pessoa está fechada em alguns pontos em que só a música consegue entrar para abri-la. Então, eu vejo que a música tem muito deste trabalho de preparação, fazendo com que as pessoas se abram para o novo, para o diferente e para partes delas próprias que elas estão negando ou estão segurando. Depois, quando as pessoas estão abertas, receptivas e inspiradas, aí eu vejo que a música pode ir muito mais profundo”.

Pois bem! Faça uma respiração profunda e… Neste ano, podemos dizer que a Música Inkiri foi replantada, já que houve uma troca de raízes (termo utilizado na estrutura organizacional de Inkiri Piracanga para indicar a pessoa que se dedica, como em uma planta, a nutrir um projeto para que ele seja autossustentável). Ela passou a ter quatro integrantes oficiais, além de contar com diversos colaboradores e convidados que não estão ligados diretamente à sua estrutura. Com isso, os músicos conquistaram mais espaço para criar. O que rendeu muitos resultados… Vamos conhecê-los?

Investimentos

Para começar bem o ano, a Música Inkiri adquiriu um microfone-condensador que veio da Índia e permite gravações de qualidade mesmo que não haja um produtor vivendo em Piracanga. Com isso, em 2018, o projeto também passou a colocar mais energia na gravação de músicas e na criação de novos produtos. Segundo Rael, esse pode ser considerado o principal salto quântico.

O objetivo foi atender às pessoas após as experiências proporcionadas pelo projeto, no Centro Inkiri. “Quando as pessoas saem daqui e escutam um dos nossos trabalhos, é como acontece com o cheiro. Você sente o cheio e lembra da sua infância”, explica Analu Caldas, que também integra a Música Inkiri e era a raiz do projeto antes de Rael. “A pessoa escuta e… ‘nossa, me lembrei de quando eu estava na frente do rio, e aí chegou fulano e disse tal coisa que mudou a minha vida’. Isso acontece”, exemplifica.

Outro objetivo do investimento foi alcançar novos públicos. Fazer uma produção de qualidade e chegar a pessoas que ainda não conhecem a Comunidade Inkiri, antes da primeira visita. “Isso permite que a pessoa vá se conectando com Inkiri Piracanga através da música. Ela vai abrindo espaço para que as pessoas possam chegar até aqui, além de levar mensagens daquilo que a gente vive”, explica Rael.

Imagem de divulgação do álbum Amor em Mim

Lançamento do primeiro álbum

Em julho de 2018, durante o inverno, a Música Inkiri lançou “Amor em Mim”, o primeiro álbum produzido pelo projeto. Uma seleção musical mais introspectiva, como um convite para nos conectarmos ao amor que está dentro de nós mesmos, ao divino que nos habita.

Durante a produção, foi o que os músicos fizeram: se conectaram com a própria essência e procuraram transmitir isso através de músicas que estavam entre as mais populares no momento. A maioria de autoria de outros artistas. As gravações aconteceram entre os anos de 2017 e 2018, sob coordenação do Rael, que na época era apenas músico-colaborador do projeto.

“Amor em Mim” está à venda em http://bit.ly/amoremmim2018. “É a melhor forma de você nos ajudar, comprando o nosso álbum”, explica a raiz do projeto. As músicas também estão disponíveis no Spotify e na Apple Music.

Nova raiz

A produção de “Amor em Mim” serviu como uma preparação. Em junho de 2018, Rael Godoy se tornou raiz da Música Inkiri. O músico assumiu o projeto aos poucos, à medida que Analu Caldas, ex-raiz, foi passando a sua guarda. Analu recebeu a coordenação da Música Inkiri em 2016, das mãos (do coração, para sermos mais exatos) do músico paulista Carlos Amaral – que oficializou a existência do projeto ao escrever o primeiro texto que o estruturou, em 2014. Assim como Carlos fez antes de passar a guarda para Analu, a ex-raiz honrou o compromisso de criar as bases para a Música Inkiri dar um salto adiante e chegar onde se encontra.

Com o replantio, em 2018 o projeto passou a experimentar um novo sistema econômico. “O objetivo foi valorizar ainda mais o trabalho dos músicos, permitindo que todos recebessem bolsas-auxílio em troca da contribuição com o trabalho, além dos retornos com as vendas de álbuns”, explica Rael.

Foto dos integrantes da Música InkiriNovos integrantes

Foi graças ao novo sistema econômico que a Música Inkiri passou a ter quatro integrantes. Na época, Rael Godoy, Analu Caldas, Davi Canella e Daniel dos Anjos. Até então, o projeto só tinha oficialmente a raiz.

Daniel voltou a morar na sua cidade natal, Rio de Janeiro, e o músico Prem Jitendra passou a fazer parte do projeto, para o qual colabora atualmente.

Gravação do segundo álbum

Foto de divulgação do álbum Amor em Você

Não faltou inspiração e criatividade para o projeto em 2018 (viva Saraswati! Deusa hindu da sabedoria, das artes e da música). Tanto que a Música Inkiri gravou o segundo álbum (lançado no dia 4 de janeiro de 2019, com um show que você pode rever em nosso Facebook: clique aqui).

Durante a produção de “Amor em Você”, o foco foi outro. A seleção musical é mais extrovertida, predominantemente mais festiva. “Assim como Inkiri significa ‘O Amor em mim saúda o Amor em você’, fizemos um álbum com essa tendência”, completa Rael.

As músicas trazem conteúdos nos quais os integrantes do projeto acreditam. De acordo com o coordenador da Música Inkiri, são um convite para fora: “você pode dançar junto, se conectar com o outro e ver o amor no outro”. E vale destacar que, neste caso, apenas uma delas não é autoral.

A estratégia de divulgação de “Amor em Você”é a mesma do primeiro álbum: inicialmente, está sendo vendido na Loja Inkiri (para baixar o seu, acesse http://bit.ly/AmorEmVoce2019), o que garante o retorno financeiro necessário para que os custos envolvidos na produção sejam pagos. E, em seguida, o álbum será disponibilizado nas plataformas online.

Ainda assim, o pedido para que você dê preferência pela compra na Loja Inkiri é reforçado. Pois assim há um equilíbrio com a oferta gratuita, garantindo que também haja um retorno para a manutenção do projeto, em especial dos equipamentos de som, e para os artistas, com a valorização da dedicação e do trabalho deles. Rael complementa: “Aproveito para dizer que a Música Inkiri agradece publicamente a uma pessoa que nos doou, há algum tempo, aproximadamente R$ 10 mil reais. Não sabemos quem foi”. Analu explica que foi graças a esse gesto que muitas das conquistas de 2018 foram possíveis. E destaca a viabilização da produção do segundo álbum, com gravação em estúdio próprio em Piracanga. “A todo momento, enquanto estávamos gravando, vinha a lembrança dessa pessoa e o agradecimento a ela, pedindo a Deus que a abençoasse onde estivesse”.

Foto da apresentação de Davi Canella

Outras realizações e conquistas

Com mais espaço para criar, em 2018, os integrantes da Música Inkiri passaram a debruçar sobre temas específicos e desenvolver repertórios de acordo com esses temas. Confira outras realizações e conquistas que são resultado disso:

Em Junho, Davi Canella fez uma apresentação com músicas autorais, no Restaurante Inkiri.

Analu Caldas e Daniel dos Anjos fizeram três apresentações do show “Entre Mares”, com músicas autorais e de outros artistas, em espaços diferentes de Piracanga. A primeira, em Janeiro, no Ateliê Inkiri; a segunda, em Abril, na Oca Inkiri; e a terceira, em Julho, no Restaurante Inkiri.

A violinista Gitali apresentou dois recitais no Restaurante Inkiri, em outubro. Ela colabora com a Música Inkiri e fez participação especial nas gravações do segundo álbum, “Amor em Você”.

Foto do Recital das RosasPrem Jitendra criou o projeto “InKirtans”. Nas apresentações semanais de músicas devocionais e de alta vibração no Centro Inkiri, o músico conta com a parceria de Analu Caldas.

Rael Godoy criou o “Recital das Rosas”, com apresentações em Piracanga e outras localidades.

Rael Godoy criou o “Recital Cantos do Fundo do Peito”, com músicas autorais e de outros artistas, apresentado em Porto Alegre.

Para 2019…

Em 2019, a ideia da Música Inkiri é seguir a serviço dos cursos e eventos, tanto no Centro Inkiri quanto em outras localidades. Para isso, o projeto aposta na visibilidade que o segundo álbum vai gerar. Todos nós, na verdade. Quem não, depois de ouvir o primeiro álbum enquanto lê este texto?

Rael explica que o projeto também pretende focar na composição de novas músicas durante a baixa temporada de Piracanga, quando os músicos têm mais tempo e energia para deixar o lado artístico-criativo aflorar. E trabalhar nas gravações de maneira menos intensiva e mais e fluida, entre um ensaio e outro, no estúdio que está a disposição dos artistas.

Serão diversas as possibilidades de conectar com a Música Inkiri no ano que se aproxima: Shows, Vivências, Cursos de Músicas e Mantras, Retiros do Caminho da Sensibilidade (atividade que envolve silêncio, jejum e música – alimentação por meio da música), Workshops de Danças Circulares, Ritmo e Canto (NOVO! Logo mais, em janeiro. Clique aqui e conheça!), Retiros de Música e Mantras (também está próximo, em fevereiro. Clique aqui e saiba mais!), Música para Todos (NOVO! Aulas de música que podem ser agendadas no musica@35.199.81.236. Veja mais informações na imagem abaixo), e muito mais.

Imagem com informações sobre as aulas oferecidas pela Música Inkiri

Um desafio, segundo Rael, é implementar a participação da Música Inkiri em editais culturais. “É uma demanda antiga. Vamos ver se conseguimos agora, pois continua sendo uma intenção. Queremos criar um Projeto de Incentivo à Arte e à Cultura no âmbito comunitário e, através disso, conseguir resolver alguns desequilíbrios”, explica. Se você tiver experiência na área, que tal ajudar Inkiri Piracanga a transformar mais esse sonho em realidade? Entre em contato pelo e-mail do projeto, que informamos no parágrafo acima.

E, ainda com relação aos cursos oferecidos em Piracanga, Rael aproveita para explicar que há toda uma dedicação para criar conteúdos de acordo com a demanda apresentada por cada facilitador. O objetivo é conectar as músicas com aquilo que será trabalhado por eles. Até mesmo quando pessoas de diferentes vivências são reunidas para uma abertura musical única e compartilhada, o que pode acontecer durante a alta temporada, por exemplo. Isso reforça a importância, que mencionamos no início do texto, do projeto e das suas conquistas neste ano.

Ah! Vale destacar mais um feito da Música Inkiri em 2018: o projeto também passou a ter uma atuação mais constante nas redes sociais. Alimentando a página no Facebook (@inkirimusicapiracanga), que já existia, e um novo canal de interação com o público no Instagram (@musicainkiripiracanga), com publicações constantes e transmissões de eventos ao vivo. Siga e acompanhe o belíssimo trabalho feito pelos músicos de Inkiri Piracanga! 😀

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